domingo, 27 de maio de 2012

Epitáfio Eu parto com o ar - sacudo minha neve branca ao sol que foge Desfaço minha carne em redemoinhos de espuma, Entrego-me ao pó para crescer nas ervas que amo; Se queres ver-me novamente, procura-me sob teus pés. Dificilmente saberás quem sou ou o que significo; Não obstante serei para ti boa saúde E filtrarei e comporei teu sangue. E se não conseguires encontrar-me, não desanimes; O que não está numa parte esta noutra Em algum lugar estarei a tua espera.


"A autocontemplação é uma praga, que piora uma antiga confusão."



                    "Eu o aborreci muito com a minha tagarelice?" "Não, na verdade eu não estava prestando atenção às suas palavras".


"Os livros são os amigos mais calados e mais constantes, e os mais pacientes professores."

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sabe quando tudo vira de cabeça pra baixo? E um possível mundo que já estava em construção simplesmente desaparece e coisas novas se constroem por cima? O "problema"(solução?) é que esse ano eu resolvi ser mais EU. EU em primeiro, segundo e terceiro lugar. Resolvi me dar o valor que mereço, resolvi pensar em mim, no que quero, no que me faz feliz. Mesmo que isso atinja outras pessoas. Não, não me transformei em alguém que não pensa no próximo e que não liga pro sentimento alheio, muito pelo contrário. Pensando em mim, consigo colocar o sentimento dos outros no seu devido lugar e respeita-los. Eu só decidi que pensar na minha felicidade estará a frente de qualquer coisa.


Que fim de ano, que começo de ano novo. Sabe quando parece que só quando você estiver em uma ilha deserta, com meia dúzia de pessoas desconhecidas, conseguirá aproveitar e ser feliz? Quando o corpo, a mente, o ser... tá tão cansado de tudo e de todos que nada do 'passado presente' te apetece? Terrível engano. Quanta gente 'velha' em momentos novos. E que momentos. Quantos amigos, quantos amores... São em horas como essas que eu fico feliz até com as tristezas. Poder olhar para um certo alguém e pensar: "passou". Ter o coração calmo, tranquilo e ao mesmo tempo, o olhar se virar para a direita e o corpo tremer, ficar nervoso. Dois extremos. Ouvi dizer que meu ano é o 9. O último. Aquele ano de balancear, tirar o desnecessário, aproveitar e abrir caminhos pro ano 1. Consegui colocar algumas coisas na balança em poucos dias mas o suficiente pra preferir que o corpo faça o seu papel. Deixa o coração paradinho por ali mesmo, na dele, só observando. Deixa que o corpo se gaste, fique nervoso, tremulo. Deixa que esses extremos sejam sentidos pela pele.


"Sentir seu corpo, sua pele. Sentir falta dos abraços que envolvem até um polvo. Lembrar do gosto da saliva somente pelo cheiro de um chiclete. Querer-te por perto nem que por alguns minutos..."

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é seu. Sim, meu amigo, sinto dizer. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. Nem da novela-das-oito. A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: a culpa não é minha!!!! Ah, sei... Se a vida é sua, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não. A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Pelo que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar. Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinqüenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu inventei um amor. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Você não fez nada. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe. (Somos todos culpados, se quisermos. Somos todos felizes, se deixarmos)".

Fernanda Mello

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Se for embora
Leve um sorriso meu
Guardado no teu peito
Teu coração agora é meu
Mas se ficar
Ganha um beijo meu
Com sabor de alegria =]

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Eu não sei na verdade quem eu sou! Já tentei calcular o meu valor, mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou... *Por que a gente é desse jeito criando conceito pra tudo que restou?